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A história e o mundo dos cheiros


Tente identificar os cheiros que você sente agora. O produto de limpeza, os odores que vêm da rua, o xampu e talvez até um perfuminho compõem uma soma única, à qual só você tem acesso com essa intensidade neste momento. Cada indivíduo tem praticamente uma "digital" olfativa diferente — com uma combinação única de genes receptores de odor. Os cheiros dizem muito sobre onde você está — pertinho do Rio Tietê, à beira-mar ou numa casa rural.

Apesar de ter sido considerado por séculos um sentido "menosprezado", mais recentemente há quem se dedique a estudar o olfato para entender sua relação com nossa cultura e sociedade, principalmente em um mundo em que controlamos minuciosamente os cheiros que sentimos. O terceiro sentido. O mais "animalesco" dos sentidos é considerado bastante incompreendido — talvez exatamente pela falta de estudos na área. Isso tem mudado nos últimos 20 anos, segundo o sociólogo francês Robert Muchembled. Já no primeiro capítulo de seu livro "La Civilisation Des Odeurs" (A civilização dos odores, em tradução livre, ele observa que o filósofo René Descartes relegou ao olfato a posição de "terceiro" dos cinco sentidos em "Meditações sobre Filosofia Primeira". Em 2014, pesquisadores da Universidade de Rockefeller, em Nova York, chegaram à conclusão de que os seres humanos seriam capazes de diferenciar mais de três milhões de cheiros. A empolgação foi rapidamente frustrada pela observação de que o estudo contou com apenas 26 voluntários e usou um modelo matemático falho para calcular a representatividade dos resultados na população.


Um pouco de Evolução. Quando o homem começou a andar com duas pernas, os olhos ganharam posição de destaque e nos ajudaram a navegar pelo mundo e a julgar o que era atraente, sem a necessidade de nos guiarmos pelo nariz. "Ser civilizado, portanto, é não ser mais um animal de olfato, é retrair os estímulos olfativos e mesmo assim se sentir incomodado com certos odores, em especial os excrementícios", compara em artigo a professora Salete Nery, do programa de pós-graduação em Ciências Sociais da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia), que pesquisa o tema desde 2013 e relata a dificuldade em encontrar bibliografia sobre o assunto. Pesquisas relacionadas ao olfato costumam ser mais voltadas ao mercado dos perfumes — para gente, para ambientes, para alimentos, e outros. Além disso, é provável que você tenha ouvido falar de uma ou outra pesquisa que relaciona o olfato a memórias ou sensações.


Fonte: uol.com.br


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